A palavra amor está muito banalizada hoje nos nossos dias.
Temos, assim, o amor em três acepções diferentes (que já vêm da Grécia clássica):
- Eros
- Filia
- Agapé
No Eros há uma relação entre o amor e o divino. Este Eros passa por uma purificação.
O Homem é unidual: corpo e alma, mas não como duas realidades opostas. O Eros quer levar-nos ao divino e para fora de nós próprios, mas através de um caminho de renúncias.
Na cultura não cristã, o Eros precisa de se unir ao Agapé.
Eros = amor possesivo (que sobe)
Agapé = amor oblativo (que desce)
Se ficarmos só numa destas dimensões, o amor passa a ser uma caricatura.
Assim, no conhecimento com o outro sexo há dois aspectos a ter em conta:
- A dimensão erótica: interesse próprio;
- A dimensão agápica: interesse pelo outro.
No Antigo Testamento o modo de Deus amar torna-se a medida do amor humano. Já no Novo Testamento temos uma concretização desse amor em Jesus Cristo. Somos, então, chamados a contemplar o lado aberto.
Desta forma, estar na presença de Deus é a união no corpo e sangue de Jesus Cristo.
A comunhão projecta para Deus e depois para todos os cristãos. A Eucaristia é o amor agápico que Deus nos dá.
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asa
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